Com uma imponência de 30 metros de altura, a estrutura se destaca na paisagem, sendo composta por 20 metros de colunas robustas que sustentam um reservatório de 10 metros, elemento central e de grande relevância.
Foto: John Drones
Testemunha do progresso de Feira de Santana desde a década de 1980, a 'Caixa d'Água do Tomba', construída sob a gestão de João Durval Carneiro, guarda memórias preciosas para os feirenses. Outrora peça chave do Sistema de Abastecimento d'Água do Paraguaçu, hoje desativada, a estrutura se mantém como um símbolo da cidade, um 'totem' moderno que evoca tanto a nostalgia quanto o desejo de preservar sua história. Para aqueles que acompanharam sua construção, a 'Caixa d'Água do Tomba' merece um novo capítulo, um renascimento como atração turística, para que sua beleza e significado sejam compartilhados com as futuras gerações.
A 'Caixa d'Água do Tomba', um marco histórico de Feira de Santana, ergue-se majestosa, mesmo desativada. Sua presença imponente, comparável às pirâmides do Egito, evoca um tempo em que desempenhava papel fundamental no Sistema Integrado de Pedra do Cavalo, garantindo o abastecimento de água da cidade e arredores. Construída em 1986, durante o governo de João Durval Carneiro, a estrutura se tornou um cartão postal, um testemunho da visão e do progresso da 'Princesa do Sertão'.
Com uma altura imponente de 30 metros, a 'Caixa d'Água do Tomba' se destaca na paisagem. Vinte metros de colunas robustas sustentam um reservatório de 10 metros, com capacidade para armazenar impressionantes 13.900 metros cúbicos de água. O formato peculiar do reservatório, semelhante a um disco voador, desperta curiosidade e alimenta especulações. Teria o autor do projeto se inspirado em um objeto voador não identificado? Ou seria apenas um design inovador para realçar a importância da obra? A 'Caixa d'Água do Tomba' já foi considerada o segundo maior equipamento do gênero no país, um gigante da engenharia que se impõe no horizonte.
A construção da 'Caixa d'Água do Tomba' foi um processo meticuloso, que exigiu precisão e engenhosidade. A equipe de operários moldou o reservatório em ferro e concreto, peça por peça, ao lado dos pilares imponentes. Concluída a 'caixa', a segunda etapa foi um espetáculo à parte: sua elevação a 20 metros de altura, utilizando quatro potentes macacos hidráulicos de fabricação alemã. Joseval Gomes, um garoto que cresceu observando a obra, recorda com fascínio os dias em que a curiosidade o levava a acompanhar cada detalhe da construção.
"A elevação da 'Caixa d'Água do Tomba' foi um processo que exigiu paciência e precisão. 'Naturalmente lento, devido ao peso colossal do reservatório e à altura vertiginosa'", recorda Joseval, 'a subida parecia um filme em câmera lenta'. A cautela e o cuidado meticuloso em cada etapa eram evidentes, refletindo a complexidade da obra. Carmelito Silva, motorista do governador João Durval Carneiro, revela que o projeto arquitetônico, idealizado pelo engenheiro Paulo Merci, genro do governador, tinha um propósito duplo: armazenar quase 14 mil metros cúbicos de água e, crucialmente, regular a pressão da água proveniente do Rio Paraguaçu, protegendo a rede de tubulações da cidade.
Vídeo: Zan Mídia Aérea
A construção da 'Caixa d'Água do Tomba' foi um processo meticuloso, que exigiu precisão e engenhosidade. A equipe de operários moldou o reservatório em ferro e concreto, peça por peça, ao lado dos pilares imponentes. Concluída a 'caixa', a segunda etapa foi um espetáculo à parte: sua elevação a 20 metros de altura, utilizando quatro potentes macacos hidráulicos de fabricação alemã. Joseval Gomes, um garoto que cresceu observando a obra, recorda com fascínio os dias em que a curiosidade o levava a acompanhar cada detalhe da construção.
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